Quero falar o que quero, como quero, sem preocupação em verbo concordar, quero pintar o quero, como quero sem medo em tinta combinar. Quero escrever o que quero, como quero, sem importar com vírgula fora do lugar. Quero fugi de formas e de fôrmas, e sem amarras me expressar, me livrar de certas frescuras, desse moralismo excessivo no ato simples de se comunicar. Quero só que entenda minha razão, onde quero chegar, não quero nada impossível, a não ser livre me interlocutar.Quero alcançar outro mundo e não somente sonhar,me despir desta pobreza mesquinha, a venerada inteligência vulgar.E não me diga se isso ou aquilo deve se falar! Não me diga quando esse ou este deve se usar! Não me diga onde o ponto deve ficar! Não me diga se a rima é pobre se é rica, isso não me faz interessar! Quero ultrapassar os limites da hipocrisia, da ditadura, do controle, mesmo remoto, que querem me domar. Não estou nem aí para a vestidura, quero apenas, ir além da aparência, nada a mais, do que meu pensamento registrar, em atos espontâneos, simples, escrever, pintar, falar. E não me ignores, nem me apontes! Se achares, que não sou culto ao me expressar. Quero e vou viver a liberdade plena!Não é utopia, não estou louca a delirar. Tenho fiança, amparo, proteção, onde me abrigar. Tenho defesa e sustento, pois, a poética me tira as algemas, me faz livre, me dar asas pra voar, por cima da tirania, que contrariada se submete ao irregular.

(Adriana Gonzaga)

domingo, 6 de janeiro de 2013

POR QUÊ?



POR QUÊ?


Por que sonhas com o pico da montanha?
Se o encanto e a beleza está no vale.

Por que buscas sentido para vida?
Se o sentir a essência, está nos mínimos detalhes.

Por que queres viver o sobre natural?
Se a vida é um milagre.

Por que pesquisas a existência do ser superior?
Se es  a prova, de sua criatividade .

Por que questionas em lugares longínquos?
Se a resposta está em ti, atestada de veracidade.

Por que foges para um mundo inexistente?
Se podes intensamente, viver a realidade.

Por que procuras o caminho mais abstruso?
Se simples é, a alameda da felicidade.

Por quê?! Por quê?!
Por que es tão inquieto,  dificultando a vida ?
Se podes vive - lá com tranquilidade.
Por quê?!


(  Adryana Gonzaga) 

4 comentários:

  1. Lindos questionamentos,bela poesia! beijos,chica

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  2. Preguntas razonables ante tantas actitudes irrazonables.
    Contestaciones brillantes para llegar a la meditación más profunda.
    Precioso Post.
    Abraços.

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  3. ADRYANA,

    pois é, quantos questionamentos verdadeiros, nesta busca infindável da verdade.

    Eu, particularmente, sou um questionador nato e não vivo por aceitar e apenas ir tocando a vida, nunca fiz isso.

    Sou crítico e não me afasto desta linha.

    Mas sabe o que andei descobrindo ADRYANA?

    E que sempre que eu descubro as respostas para as questão existenciais do mundo, o mundo muda as perguntas.

    Aí começa tudo de novo!

    Muito chato tudo isso, concorda?

    Um abração carioca.



    Isso é

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  4. Estimada amiga, yo pienso que es innato o congénito en el ser humano, soñar con lo inexplicable, lo prohibido, y lo imposible, aunque a veces nos ciegue, y perdamos la calma hasta el punto de no ver que tenemos la felicidad en la mano.
    Te felicito por tan bonita entrada.
    Un abrazo.

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